Postado em 29 abril 2022

Streamings e o avanço do cord-cutting

Nos últimos 5 anos, as Tvs pagas perderam uma quantidade relevante de assinantes

O que a expressão “cord-cutting” representa? Será que com todas as opções de streamings o fim da TV por assinatura chegou?

Um dos motivos apontados, é que antes canais pagos ofereciam alguns filmes e séries exclusivos, porém com a chegada dos streamings, é possível ver esse mesmo conteúdo de um jeito mais prático e até mesmo mais barato.

Além disso, com os canais pagos para ter acesso a um pacote infantil, além do pacote de esportes e canais de filmes, tudo isso é pago à parte. Basta fazer algumas simulações na Vivo ou Net, Contabilizar o valor final, somar todos os pacotes e facilmente o valor alcançado pode chegar próximo ou acima de R$200. Nada em conta, né?!

Um dos outros motivos apontados é que para assistir o conteúdo desejado, você normalmente precisa estar naquele dia, naquele horário e naquele canal para assistir determinado programa. 

O streaming é onipresente, acessível e permite você assistir quando quiser e onde quiser. 

E este cenário já real de deixar de ter um serviço de televisão paga por cabo, para passar a ver TV apenas em streaming, como Netflix, Amazon, Disney+ ou outras plataformas representa o movimento de cord-cutting.

O serviço de streamings está sendo fomentado a cada dia que passa, será que a TV por assinatura já está vivendo uma ameaça real?

Apesar da insistência das operadoras de TV em afirmar que o corte do serviço de TV por assinatura não é uma ameaça real, novas pesquisas sugerem que a perda de assinantes para serviços de streaming de vídeo já é um problema significativo. 

Se hoje o público gosta de maratonar séries, por exemplo, é porque essas transformações foram determinantes no consumo televisivo.

E quem lembra de pagar tv por assinatura, se apaixonar por uma série e acompanhá-la de modo assíduo?! Depois disso, na troca de temporada desta série, muitas vezes algumas operadoras trocavam a série de canal. Com isso, o canal anterior e o canal atual em que a série será transmitida muitas vezes não faziam parte do mesmo pacote, “obrigando” desta forma o telespectador assinar um novo pacote para poder acompanhar a continuidade da série. 

Com isso, as TVs pagas devem se reinventar ou ainda, direcionar seus conteúdos para serviços de streamings por meio de uma parceria ou outras negociações, ou simplesmente os valores e preços terão que ser mais flexíveis. 

Se o modelo de negócio não for transformado, a tendência infelizmente é que o serviço possa sucumbir e até mesmo falir. 

No mais, enquanto isso o jeito é separar a pipoca e dar play no Netfflix!

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