Conheça um pouco sobre a história dessa data marcante do varejo e como evitar cair em golpes durante as suas compras.
A impressão é que o varejo brasileiro sempre teve esse período de descontos e promoções. Porém a Black Friday é recente em nosso país e caiu no gosto dos consumidores.
A primeira vez que ela aconteceu no Brasil foi no ano de 2010. Já o primeiro uso do termo é datado de 1869, por acionistas de Wall Street que compraram uma grande quantidade de ouro e esperavam vender por um valor maior.
A quebra do mercado do ouro naquele ano, em uma sexta-feira, arruinou os investidores e o termo “black” foi usado para se referir à crise.
A Black Friday relacionada ao comércio surgiu muito tempo depois. Nos anos 1960, na Filadélfia, policiais usavam o termo para se referir à sexta-feira pós Ação de Graças.
A cidade ficava com grande fluxo de veículos e poluição com a chegada de turistas para acompanhar os jogos de futebol típicos da época.
Os comerciantes aproveitavam o turismo para aumentar as vendas através de promoções. A popularização dos preços promocionais pós Ação de Graças aconteceu de verdade nos anos 1980.
Essa data comemorativa, nos Estados Unidos, colabora com a idealização do consumo com desfiles patrocinados por grandes marcas. É o início oficial das compras de final de ano.
Black Friday no Brasil
A pandemia da Covid-19 aumentou significativamente as vendas pela internet. Em 2020 a Black Friday aconteceu principalmente através dos e-commerces.
E Brasil ela já nasceu na internet. Um site chamado Busca Descontos fez promoções no dia da Black Friday americana.
Na época 50 lojas acompanharam o movimento. Hoje, é difícil algum estabelecimento que não realize campanhas durante o mês.
O que começou apenas no dia seguinte à Ação de Graças, hoje toma conta do mês todo. Lojas e marcas já preparam campanhas e anunciam descontos desde o primeiro dia de novembro.
Dicas para o consumidor
Para aproveitar os descontos, realizar bem suas compras e não cair em “golpes”, é importante que o consumidor siga algumas dicas para não sair no prejuízo.
- Utilize ferramentas de comparação que mostram históricos dos preços. Algumas lojas aumentam o valor dos produtos dias antes para forjar promoções.
- Verifique as lojas que estão na lista do Procon ou sites de reclamação.
- Não esqueça de avaliar o valor do frete e o prazo de entrega.
- Conheça as políticas de troca e devolução.
- Evite utilizar redes públicas para as compras online.