Em épocas de crises, epidemias, pandemias e caos, tem muita gente querendo ajudar de diversas maneiras, seja fisicamente, transmitindo conhecimento, comunicando ou até mesmo não fazendo nada, que é melhor do que disseminar a fake news. Mas, tem também, quem no meio de uma tragédia, quer aproveitar de alguma forma a situação para promover o seu negócio, como a discussão de 2007 no caso da Red Bull na tragédia do metrô de São Paulo.
Em meio a uma pandemia mundial do COVID-19, o famoso Coronavírus, muitas empresas, marcas e influencers estão tentando passar conteúdo relevante sobre como evitar, prevenir e até mesmo remediar a situação, amenizando o caos que se alastrou pelo mundo todo.
Partindo do princípio que todos sabem o que é o Coronavírus, tenham em mente que algumas marcas ou empresas naturalmente aumentarão suas vendas devido aos produtos que comercializam, por exemplo, os fabricantes de álcool em gel, itens de higiene pessoal, produtos de limpeza, máscaras de proteção e a indústria farmacêutica. Até mesmo indiretamente, as gráficas que estão rodando folders e banners sobre o assunto, serviços de streaming, como a Netflix e Amazon Prime, deliverys e ferramentas de comunicação a distância para videoconferência e transferência/armazenamento de arquivos.
Dito isso, e ignorando o fato das prateleiras dos supermercados estarem sendo esvaziadas por pessoas em pânico desnecessariamente, seguem exemplos do que o mercado está fazendo de bom e ruim neste momento de crise. Um caso bem generalizado, são as empresas que aumentam seu preço devido a procura pelo produto. Isso é uma prática comum no comércio, a famosa “lei da oferta e procura”. As pessoas precisam de certos produtos para não proliferar o vírus/doença e algumas empresas subiram seus preços muito acima da média do mercado, dobrando ou triplicando seus lucros. Porém, em contra partida, algumas boas empresas estão combatendo isso, que é o caso do Google e da Amazon.
O Google, que hoje indispensável na vida de todos na hora de pesquisar ou buscar por preços, endereços, etc, está tentando penalizar as empresas que estão se aproveitando da situação. Segundo um porta-voz do Google, a empresa não apoia lucro em cima de calamidades ou de crises de saúde pública. Foram retirados anúncios que relacionam o produto diretamente à doença, como por exemplo, “máscara de proteção que ajuda a não proliferar o vírus”. Além disso, o Youtube não está monetizando vídeos que contenham a palavra coronavírus.
A Amazon, uma das gigantes em comércio eletrônico, vem sofrendo com o surto do vírus. A empresa fez uma limpa em seu site de produtos em que os vendedores afirmavam, indevidamente, que o produto era capaz de curar ou defender o usuário contra o coronavírus. A Amazon também removeu milhares de produtos com preços abusivos, alegando que a empesa pode tirar do ar produtos que prejudiquem a confiança do consumidor, principalmente quando os preços estão muito mais altos que os preços praticados no mercado.
Temos também o caso da cerveja mexicana, Corona, que tem este nome muito antes deste vírus aparecer, e acabou no meio de toda esta confusão. Não se sabe se foi proposital ou não, mas nos Estados Unidos, a marca lançou em seu Twitter um vídeo divulgando a bebida alcoólica, utilizando o termo “chegada iminente”. Por esta frase, talvez, fazer relação com o surto do coronavírus, muitas pessoas reagiram negativamente, criticando a marca e dizendo que não voltariam a comprar o produto. A empresa responsável pela comunicação não se pronunciou ainda sobre a situação. Segundo a YouGov, empresa internacional de pesquisa de mercado baseada na internet, disse que a popularidade da cerveja Corona vem caindo desde dezembro de 2019, nos Estados Unidos.
Seja direta ou indiretamente, todos nós estamos sendo afetados: consumidores, marcas e empresas de serviços… Alguns positivamente, pelo aumento nas vendas e oportunidades, alguns negativamente, por não ter os consumidores na porta de seu estabelecimento, ou o seu produto/serviço não ser tão útil neste momento. Mas, como em toda crise, o brasileiro é muito criativo e consegue se reinventar, fazer publicidade positiva, aperfeiçoar seu produto e até mesmo modificar seu negócio para atender uma demanda que antes não havia pensado.
A Domino´s Pizza se reinventou, “criaram” a entrega sem contato. Onde o entregador não se aproxima mais de 1,5 metros do cliente. Veja no vídeo abaixo como funciona.
A QR Comunicação se estruturou totalmente com serviços e ferramentas online, desde servidores até serviços de atendimento ao cliente. Ela atende empresas no Brasil inteiro sem precisar estar presente. O que facilita a comunicação rápida entre cliente e agência, evitando maiores conflitos de horário, tempo de deslocamento e reduzindo custos.
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