Postado em 08 novembro 2022

Nas ondas da rádio: 100 anos dessa revolução de entretenimento

Já diria Queen: “Radio, someone still loves you!”

Há 100 anos (1922), a plataforma de comunicação fez a sua estréia no país com a transmissão do discurso do então presidente, Epitácio Pessoa. Desde então, vem pavimentando um incrível caminho para o que desfrutamos hoje no mundo digital.

Mesmo com a aparição da televisão e, mais tarde, o cinema, a rádio sempre gerou o sentimento de proximidade com o ouvinte. Melhor amigo, o veículo levava entretenimento nos cantos mais periféricos do País, onde a televisão e cinema ainda eram uma realidade distante.

Donas de casa se encantavam com os enredos das radionovelas da época, como O Direito de Nascer, por exemplo, que foi ao ar em 1951 e garantiu a maior audiência na América Latina. Não podemos esquecer do Repórter Esso, 1° noticiário radiojornalístico do País que foi marcado por testemunhar sem receio da censura a vida política e social do Brasil e do mundo em seus 25 anos de existência.

Embora a cada dia surjam novos meios de comunicação, a rádio ainda se faz presente no meio do público, mostrando que se mantém jovem e cumpre com o seu objetivo de entreter, informar e prestar serviços ao ouvinte. Na edição 2022 da pesquisa Inside Radio, da Kantar, foi revelado que 83% da população costuma ouvir a plataforma no dia a dia.

A pesquisa ainda apontou que 52% são mulheres e 48% homens. Pessoas da classe C lideram o consumo desse veículo, com 43%, enquanto as classes A e B seguem com 40%. Em relação a idade, o maior número de ouvintes possuem mais de 60 anos (21%), seguindo com o público de 30 a 39 anos (20%) e de 40 a 49 anos (19%). Uma curiosidade interessante, na rádio web, emissoras que optaram por transmitir via internet, o público muda. 57% têm entre 20 e 39 anos.

Estratégias de crescimento para as emissoras

Como já falamos, mesmo com o surgimento de novas plataformas de streaming, a rádio mantém a sua posição no meio do público, mas isso não significa que ela não precise ampliar os horizontes e aderir o que o mercado digital tem a oferecer.

Uma das estratégias disponíveis é a sua imigração para novas plataformas e posicionamento como provedor de conteúdo. Bia Ambrogi, presidente da Associação Brasileira das Produtoras de Som diz que “O rádio ganha possibilidades com seu desdobramento multiformas, onde um conteúdo ao vivo pode ser reaproveitado”. Ela ainda comenta que rádios que transmitem simultaneamente as imagens do estúdio ganham interesse.

A seguir vamos compartilhar uma das maiores revoluções desse veículo. Confira!

Em Busca da Felicidade: a primeira radionovela lançada (1941)

A história gira em torno do segredo por trás da adoção de Alice (Isis de Oliveira) pelo rico casal Alfredo Medina (Rodolfo Mayer) e Anita de Montemar (Zezé Fonseca).

Álbum original do elenco

100 anos de um produto que deu certo. Isso é para poucos, concorda?

Você faz parte do grupo de pessoas que consomem os conteúdos compartilhados nesse veículo?

 

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