Postado em 23 novembro 2015

Agência satiriza empoderamento feminino na publicidade

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Sabemos que 2015 está sendo o ano do empoderamento feminino. Os debates sobre a igualdade de direitos atingem todos os âmbitos sociais, e não seria diferente com a publicidade.Desde a premiada campanha “Retratos da Real Beleza”, da Dove, e “Like a Girl”, da Always, a quantidade de marcas empenhadas em levantar questões feministas vem se multiplicando. O conteúdo está sendo tão usado na propaganda que até ganhou um termo próprio: Femvertising.É claro que o agendamento da publicidade no assunto é crucial, principalmente no momento em que o debate ganha atenção da mídia e, consequentemente, de toda sociedade.Mas sabemos que toda moeda tem dois lados. E o femvertising também. A fim de alavancar as vendas, muitas marcas se aproveitam do discurso para gerar buzz para si. A atitude gera muitas críticas não só no Brasil, mas em todo o mundo.“Não vai adiantar maquiar a campanha de rosa com frases de efeito e hashtags criativas se o discurso não fizer sentido. A publicidade precisa se inserir de forma responsável neste cenário como agente de transformação social e grande influenciadora que é, com verdade e propósito. Não é romance, é lucidez. E a transparência, empatia e propósito são pilares que trarão resultados incríveis para os negócios”, ressaltou Viviane Duarte, fundadora do Plano Feminino.No Canadá, a agência John St. resolveu ir além e lançar uma campanha que ilustra o oportunismo ao explorar o assunto. Os canadenses criaram uma agência fictícia que satiriza a “preocupação” de algumas marcas em estar incluídas no empoderamento feminino.Nomeada por Jane St., a empresa oferece um serviço que explora o feminismo para as marcas. Claro que tudo acontece de forma grotesca, transformando pautas sérias em encenações.No filme “institucional”, é possível ver o empoderamento feminino sendo glamourizado em produções fotográficas e apresentações de projetos para as marcas.O site também traz cases de campanhas e depoimentos fakes, como uma citação de um homem chamado Mark Burnberg, do Cabinet Hardware, que diz: “Eu não acho que o empoderamento feminino era certo para a nossa marca, mas Jane St. provou que eu estava errado”.Informações: Redação Adnews Por Luana Scalla
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