Valentin Hauy, fundador da primeira escola para cegos do mundo, dizia ser sua principal preocupação ensinar cegos a ler.
Um de seus alunos, chamado Louis Braille, foi quem desenvolveu, 40 anos depois da fundação da escola, um método eficaz de escrita e leitura para cegos.
Braille perdeu a visão aos 5 anos de idade, chegou a frequentar escolas para crianças com visão normal e aos 10 anos passou a estudar no Instituto Real de jovens cegos de Paris, criado por Hauy.
Em 1825, aos 16 anos, Braille criou um sistema com seis pontos em relevo, dispostos em duas colunas de três linhas. Suas diferentes combinações permitem representar tanto letras como números, além de sinais de pontuação.
Em 1951 a Unesco criou um código oficial do braile e fundou o Conselho Mundial Braille.
No dia 04 de janeiro se comemora o Dia Mundial do Braille, em comemoração ao nascimento de seu criador,
O código permite às pessoas cegas a possibilidade de escrita e leitura, dando-lhes acesso ao conhecimento.
Pode ser impresso em diferentes materiais, como papel, madeira, plástico ou até metal. Atualmente podemos ver o sistema em embalagens de medicamentos, cosméticos e alimentos.
Espaços públicos preocupados com uma estrutura mais inclusiva já possuem painéis informativos em braile e restaurantes já colocam em seus cardápios a opção de leitura.
Esse sistema é perfeito para a leitura tátil, já que os seis pontos em relevo são percebidos pela parte mais sensível do dedo ao ser tocado.
No Brasil existem mais de 6,5 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência visual, segundo o IBGE.
Disponibilizar o braile em embalagens, cardápios e informativos atendem a esse público que também é consumidor em potencial.
Além de atender à Lei 7853, que assegura acessibilidade e inclusão às pessoas com deficiência, a empresa ou marca cultiva um relacionamento de confiança com o público.
Já pensou em incluir o sistema e tornar sua marca ou empresa mais inclusiva?
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